Plano de ação: Uma ferramenta para crescer na evangelização

Plano de ação: Uma ferramenta para crescer na evangelização

Aprenda como elaborar um plano de ação para sua pastoral, movimento ou comunidade.

Uma importante ferramenta no planejamento estratégico é o plano de ação, que funciona como um mapa que irá ajudar a chegar no local desejado. Os autores do Livro Balanced Scorecard, Maria Candida Torres e Alexandre Pavan Torres, destacam o plano de ação “como uma referência às decisões, permitindo que seja feito o acompanhamento do desenvolvimento da gestão estratégica competitiva”. Logo, tem tudo a ver com organização e desempenho.

Os escritores defendem que o processo de formulação do plano de ação visa:

– Conscientizar, envolver e treinar as pessoas ligadas ao problema ou tarefa;

– Estabelecer com clareza os novos padrões por meio de documentação que se torne base de avaliação confiável;

– Definir com clareza a autoridade e a responsabilidade dos envolvidos no processo;

– Identificar a adequação dos equipamentos, dos materiais, dos ambientes de trabalho;

– Monitorar resultados.

Agora que já compreendemos a importância do uso do plano de ação vamos ver os passos necessários para a elaboração de um.

1. Estabeleça um projeto

Uma dica importante para iniciar o uso do plano de ação é buscar um objetivo do plano pastoral paroquial e/ou diocesano que tenha relação com sua pastoral ou movimento. Por exemplo: Se um dos objetivos do plano pastoral é aumentar a arrecadação do dízimo, e você é o coordenador da Pastoral do Dízimo, o recomendável é que os esforços da sua equipe sejam para atingir este objetivo paroquial.

2.  Escolha uma ferramenta para escrever o plano de ação

Para elaborar o plano é recomendável utilizar alguma ferramenta. Pode ser uma planilha no Excel, algum software de planejamento ou até mesmo um caderno, mas lembre-se, você vai precisar registrar tudo que deseja executar. Quanto mais prático e claro, mais chances tem de sucesso. Por isso, vale anotar tudo, revisar, e ir garimpando bem as ideias. Não dá para ter um bom plano de ação sem que se tenha anotado, de modo conciso e organizado.

3. Coloque em prática

Um dos modelos mais utilizados de plano de ação é a ferramenta 5W2H, ele é basicamente um checklist de atividades. Porém, este modelo não é o mais adequado às realidades pastorais.

É necessário que a proposta tenha como principal característica alinhar o plano pastoral às atividades das pastorais. Sabemos que um dos grandes desafios é a integração pastoral, por isso, este modelo – que apresentamos agora – proporciona que toda a estrutura da paróquia converse entre si. Por exemplo: Se um dos objetivos estratégicos da comunidade é a formação dos agentes paroquiais, logo este objetivo também deve estar no plano de ação das pastorais e movimentos.

Confira o modelo abaixo:

Plano de Ação - Pastoral do Dízimo

Entendendo a tabela

Objetivos estratégicos: Neste modelo, é preciso considerar o objetivo estratégico do plano pastoral. Desta forma, é possível alinhar o que a paróquia tem como objetivo macro e o que a pastoral tem como objetivo na sua realidade mais específica. Tornando possível uma verdadeira integração pastoral.

Objetivos de contribuição: Os objetivos de contribuição são os que devem ser alcançados pela pastoral e cujo o resultado contribuiu para o alcance do objetivo estratégico da paróquia.  

Indicadores: Os indicadores são os instrumentos de gestão na verificação dos resultados, a fim de mensurar se a meta definida foi alcançada.

Metas: Para cada objetivo estratégico e de contribuição é preciso definir uma ou mais metas. Lembrando sempre que devem ser quantitativas, ou seja, numéricas.

As metas são as atividades que você ou sua equipe precisam realizar para que o objetivo seja alcançado.

Responsável: Para cada iniciativa é preciso definir um responsável.

Prazo: Determine uma data para que cada iniciativa seja cumprida. Aqui faço uma sugestão: caso a iniciativa proposta precise de muitos dias, determine um período. Por exemplo: de 10 a 20 de março.

Custo: Toda atividade que realizamos pode gerar ou não um custo financeiro para sua pastoral. Por isso, é aconselhável que você faço os orçamentos necessários e coloque quanto irá gastar em cada uma.

Situação: Este último item serve como um instrumento de controle. Na tabela, você deverá indicar se a atividade está “planejada”, “em execução” ou “finalizada”. Assim, será possível acompanhar como está a execução de cada tarefa. Uma ótima opção é o uso do “Planilhas” do Google Drive, onde é possível fazer atualizações simultâneas e compartilhar com várias pessoas.

Faça avaliações periódicas

Sempre avalie o plano de ação, pelo menos uma vez por semana. Procure realizar reuniões periódicas para identificar se as atividades estão sendo realizadas. Se for necessário, crie relatórios específicos de avaliação para os projetos em execução.

Conclusão

Vale lembrar que o planejamento é uma ferramenta flexível e que pode sofrer alterações. Somente com o passar do tempo e com a prática você irá melhorando o desempenho na construção deste tipo de ferramenta.

Se você tiver interesse conheça o nosso Programa de Aceleração da Evangelização, que ensina o passo a passo de como criar e colocar em prática o Plano de Ação. Só clicar no banner:

 

Até a próxima!

Jean Ricardo

Empreendedor na evangelização, apaixonado por planejamento e marketing digital é CEO da Dominus Evangelização e Marketing, comanda o time de evangelizadoras. O seu coração está na evangelização!

2 Comments

  1. Paula Barreto de Oliveira Silva disse:

    Excelente Jean

  2. Marli disse:

    Eu amo esta área do Planejamento Estratégico, e sonho com a possibilidade de um curso de gestão eclesial, onde eu possa colaborar com a minha Comunidade Católica, na evangelizaçao das Famílias, crianças, jovens e adultos, rumo à Santidade.

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