9 sinais de que você precisa de ajuda com a Pastoral do Dízimo

9 sinais de que você precisa de ajuda com a Pastoral do Dízimo

Em meio aos desafios da vida pastoral, a arrecadação do dízimo costuma ser uma preocupação recorrente aos párocos e administradores paroquiais. A evangelização passa pela colaboração dos irmãos e irmãs dizimistas que possibilitam o bom andamento da vida da paróquia e suas iniciativas missionárias. Porém, por mais esforços que sejam empenhados para a estruturação da Pastoral do Dízimo, algumas realidades fogem do controle e sinalizam a necessidade da paróquia solicitar a ajuda de uma assessoria experiente e profissional.

Elencamos 9 sinais de que a Pastoral do Dízimo está precisando de auxílio. 

1. As despesas são maiores que a receita da paróquia

Quando, a cada fim de mês, é feita a prestação de contas da paróquia, e constata-se que e as receitas nunca batem com as despesas, costuma-se dizer que a conta está no vermelho, o que indica que a comunidade não tem conseguido sustentar, através do dízimo, as despesas da paróquia. Essa é uma realidade comum que preocupa muitas igrejas no país. No entanto, a colaboração de uma agência especializada favorece uma leitura concreta dos dados e a busca de soluções possíveis e emergenciais para a solução desses problemas! 

2. Os agentes de pastoral não são dizimistas

A promoção em vista de novos dizimistas tem caminhado lentamente, além de não alcançar os próprios agentes da pastoral do dízimo? Se isso estiver acontecendo significa que é necessário um trabalho orgânico e segmentado para a conscientização da importância do dízimo junto aos irmãos que trabalham diretamente com os dizimistas. Eles precisam ser os primeiros a abraçarem o dízimo da paróquia pois, mais do que repassar uma ideia teórica, eles devem testemunhar as graças oriundas desse compromisso eclesial.

3. Você apresenta dificuldades com a formação da Pastoral do Dízimo

Mais do que fazer alguma coisa, na Igreja é necessário “ser”. Isso só é alcançado a partir de uma formação sólida, capaz de proporcionar a união entre espiritualidade, formação sólida e relacionamento fraterno. Essa comunhão de ações leva a um sentimento de pertença em cada agente pastoral, capaz de responsabilizar cada um com a vida da Igreja e suas necessidades. 

Não conseguir formar uma equipe para a Pastoral do Dízimo é um indicador sério de que você precisa de ajuda. 

4. Precisa de um planejamento estratégico assertivo para a Pastoral do Dízimo

Qualquer ação que espera um resultado satisfatório precisa ser planejado de modo estratégico. Esse caminho pede dedicação e atenção, desde o apanhado de informações e dados, passando pela construção do plano de ação e a definição das ferramentas de avaliação que serão usadas. Não possuir esse conhecimento não é um problema, mas, por outro lado, a contratação de uma equipe profissional proporciona uma atividade mais objetiva, concreta e coerente.

Saiba mais: Planejamento estratégico: Cinco motivos para você fazer o da Pastoral do Dízimo

5. Só paga as contas da paróquia com a realização de festas e demais iniciativas

Para fechar as contas da paróquia sempre é necessário fazer festas e campanhas? Isso sinaliza uma preocupação! As despesas comuns da paróquia precisam ser mantidas pela comunidade paroquial unida através do dízimo. Quando isso não acontece, tais gastos são repassados para os frequentadores que muitas vezes se sentem explorados. É preciso um trabalho sistemático para sanar essas lacunas.

6. Tem dificuldades com a divulgação e a promoção do dízimo

Elaborar uma campanha, produzir materiais gráficos e difundir a cultura do dízimo não é uma tarefa fácil. Exige mais do que a boa vontade e o desejo de servir. É preciso conhecimento técnico, evangelizador, eclesial e, sobretudo, experiência que possibilite uma divulgação que promova a fé, a vida espiritual e a responsabilidade pela evangelização.  

7. Quer que a consciência do dízimo chegue na catequese e não sabe como

A conscientização sobre o dízimo precisa crescer juntamente com a fé. Sabemos que a contribuição do dizimista não é meramente uma colaboração financeira, mas uma forma de “reconhecimento e gratidão pela dádiva de Deus que abençoa e acompanha aquele que a ele se confia” (Documento 106 da CNBB, p. 15). Logo, essa realidade precisa ser difundida ainda na catequese, evangelizando as crianças e adolescentes sobre a partilha e a fé. 

8. Percebe que a paróquia precisa de uma conversão pastoral acerca do dízimo

Se mais de 4 sinais dos apresentados acima são identificados na sua paróquia, é um sinal de que é preciso ir além e possibilitar uma conversão pastoral. A sua comunidade paroquial necessita de um caminho de espiritualidade, formação e troca de experiências, profundo e concreto, que ofereça uma verdadeira conversão a fim de que a partilha e a gratidão sejam motivações suficientes para a partilha dos bens, através do dízimo

9. Deseja que os agentes de pastoral abracem a evangelização como primazia 

Antes mesmo de se pensar em arrecadação do dízimo é importante a reflexão sobre o principal empenho da paróquia, que é a evangelização! Se Jesus for anunciado e as pessoas vivenciarem uma espiritualidade profunda, é intrínseco surgir o desejo pela partilha. Portanto, antes de se preocupar em aumentar o dízimo é indispensável abraçar a evangelização como primazia da vida da Igreja.

Heraldo Lima

Jornalista de formação, possui intensa e longa experiência missionária. Atualmente compõe a equipe de Redação na Dominus Evangelização e Marketing. Casado com a Anne e pai do Davi. Seu coração está na evangelização!

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