Problemas para estruturar a Formação da pastoral do dízimo? Faça isso!

Problemas para estruturar a Formação da Pastoral do Dízimo? Faça isso!

Minhas andanças pelas paróquias e os diálogos com padres e agentes pastorais me levam a crer que existem três grandes desafios com relação a estruturar a formação da pastoral do dízimo, e todos eles estão relacionados ao fator tempo. Uns reclamam que não têm tempo para capacitar pessoas a serem formadores das pastorais, outros que têm outras prioridades, sem tempo de preparar formações, muitos me dizem que os agentes simplesmente não comparecem nas formações agendadas pois não tem, adivinhem o quê? TEMPO!

São problemas que podem ser resolvidos com planejamento, boa vontade e amor à evangelização. Vamos dar aqui alguns caminhos que você pode seguir na árdua missão de catequizar sua pastoral.

1. Empenhe tempo para capacitar pessoas a serem formadores das pastorais

Primeiro, escolha pessoas específicas para executar as funções dentro da pastoral. Quem disse que o formador da pastoral precisa ser o coordenador? O coordenador não precisa querer fazer tudo, mas muitas vezes pode dividir as funções. Escolha duas ou três pessoas que tenham perfil e que possam estar à frente das formações da pastoral. Sente com elas, veja quais temas são  fundamentais e peça que eles pesquisem os temas. Faça dentro das reuniões periódicas da pastoral a formação. Torne a formação algo específico, curto e direto ao ponto. Aconselhamos que as reuniões da Pastoral do Dízimo não levem mais do que 1h30 minutos, e a formação já está contabilizada neste tempo.

2. Tempo de preparar a formações

Precisa ser pensado e preparado com antecedência. Sugiro que sentem uma vez a cada três meses para avaliar as formações. No primeiro encontro do ano entre o coordenador e os formadores da pastoral previamente escolhidos, já definam os temas das formações do ano todo. Se ao longo do caminho perceberem que devem mudar algum tema, mudem. Por isso as reuniões a cada três meses, para ajustar a rota. Forme os agentes naquilo que eles mais precisam. Ex: Se perceber que o atendimento no plantão do dízimo está ruim, faça uma formação sobre atendimento ao dizimista. Se percebe que o problema está no conhecimento sobre o dízimo, pensem em formações sobre o documento 106 da CNBB, e assim por diante. Sejam criativos!

3. Tempo dos agentes em estar presentes na formação

Diálogo entre coordenador e agente que não está frequentando as formações é bom, mas o diálogo entre este mesmo agente e o padre de sua paróquia é sempre melhor ainda! Certa vez, sugeri para uma pastoral que estava com este problema a seguinte ação:

“Pedimos que o Padre Fábio agende uma conversa com cada integrante da pastoral do dízimo em particular, a fim de entender os motivos que os levam a não participar das formações da pastoral. Deixe claro na conversa que estão sendo realizados investimentos nesta pastoral, e que neste ano de forma especial ela deve ser priorizada. A coordenadora da Pastoral do Dízimo se dispõem a intermediar o agendamento destas reuniões, entregando a secretaria uma lista com nomes e telefones de todos.” (texto retirado na íntegra da ata de uma de nossas reuniões. Apenas alteramos o nome do padre).

Nem preciso dizer que após o padre conversar com os faltosos, as coisas mudaram. Muitas vezes ações simples geram grandes resultados.

Formar realmente não é tarefa fácil. Exige testemunho!

Uma observação final: não adianta eu pedir os agentes da minha pastoral sejam pontuais se eu, como coordenador, não sou pontual. Certa vez ouvi que as palavras convencem, mas os testemunhos arrastam. Pense nisso! Espero ter contribuído contigo.

Francielle Lopes

Formada em Processos Gerenciais pela Faculdade de Tecnologia Senac/SC. Atualmente é Gestora do Sucesso do Cliente na Agência Dominus Evangelização e Marketing e focada nos resultados dos projetos de seus clientes. Seu coração está na evangelização!

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