Planejamento estratégico: 5 motivos para fazer o da Pastoral do Dízimo

Planejamento estratégico: 5 motivos para você fazer o da Pastoral do Dízimo

Por mais que o planejamento estratégico seja algo mais comum no meio secular, a utilização dessa ferramenta na realidade eclesial já não é uma novidade. Diversos movimentos da Igreja, paróquias e dioceses trabalham parcial ou integralmente a partir dos princípios do planejamento estratégico. 

O planejamento é realizado  a partir de algumas etapas que precisam ser feitas de modo sistemático: diagnóstico, plano de ação, execução e avaliação. 

No período do diagnóstico se faz o levantamento com os dados reais, como histórico breve, objetivos gerais e específicos, missão, visão de futuro, etc. Já o plano de ação trata de estabelecer metas e estratégias concretas, a partir do que foi levantado, para determinar os objetivos. No entanto, todo plano que será executado  precisa ser monitorado constantemente a partir de instrumentos avaliativos que validarão a eficiência do projeto. 

Mas, quais motivos demonstram a necessidade de se fazer um planejamento estratégico para a Pastoral do Dízimo? Separamos 5 para você. Confira! 

1. O planejamento estratégico bem executado pode promover o sentimento de pertença

Durante todo o processo de levantamento de dados, definição do plano de ação e demais trabalhos, o planejamento fomenta no coração da comunidade um profundo sentimento de pertença. Durante esse processo, o fiel que pode conhecer mais de sua fé e da história de evangelização de sua comunidade. Além disso, ao ver os esforços conjuntos para o crescimento da missão, certamente se sentirá parte da Igreja.

A consequência natural do sentimento de pertença reforça o engajamento dos fiéis com o dízimo, consequentemente favorecendo o crescimento da arrecadação. 

2. A Pastoral do Dízimo bem estabelecida mantém a Igreja em movimento

Com uma boa estruturação dos trabalhos – possibilitado pelo planejamento estratégico – é possível uma vida pastoral e evangelizador ativa e em constante movimento. Os trabalhos permitem uma visão ampla das dimensões eclesiais, seja a partir de seus pontos fortes e fracos, seja por meio das oportunidades e desafios que poderão advir.

Com essa visão, a Pastoral do Dízimo pode ser melhor dinamizada em vista da evangelização.

3. Com a Pastoral do Dízimo é possível evangelizar mais

Como dito acima, a estruturação dos trabalhos pastorais é essencial para que se evite a perda de tempo e esforços em trabalhos e demandas que não oferecem papel estratégico no principal objetivo da vida da Igreja, a evangelização. 

A pastoral pode se preocupar melhor em socorrer os necessitados, realizar melhorias nos espaços, promover eventos de evangelização funcionais, criar estruturas necessárias para o bom desenvolvimento dos trabalhos da pastoral, etc.

4. Com um planejamento, a comunidade sabe para onde está caminhando 

A definição de metas claras para a Pastoral do Dízimo permite que a comunidade saiba o caminho que está tomando. Infelizmente, muitos agentes de pastoral se cansam dos trabalhos na Igreja por não perceberem com clareza as metas e os objetivos das ações da comunidade. Não há nada mais desgastante do que perceber que os trabalhos da paróquia só têm sido movidos para angariar fundos para a manutenção da vida da Igreja. O sentido deve ser outro: a evangelização. Sem essa convicção o trabalho se torna vazio e sem perspectiva. 

Por outro lado, quando a comunidade se une para planejar as estratégias de evangelização, certamente se empenhará com afinco para colocá-la em prática. 

5. O planejamento estratégico possibilita unidade no trabalho pastoral 

Um dos principais motivos de fracasso nos trabalhos de evangelização é a falta de sinergia entre os envolvidos. O planejamento estratégico viabiliza um trabalho que perpassa o pároco e demais clérigos, os coordenadores de pastorais, lideranças e demais membros da comunidade. Isso resulta em unidade nos trabalhos, o que enriquece ainda mais o anúncio do Evangelho. 

Na encíclica Evangelii Gaudium, o Papa Francisco reforça sobre o testemunho de comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas. Para o pontífice, “isso é sempre uma luz que atrai”. 

Enfim, o planejamento estratégico é uma ferramenta importante para que se  estruturar uma evangelização ainda mais fecunda. Como pede o santo padre na encíclica já citada, “certamente todos somos chamados a crescer como evangelizadores. Devemos procurar simultaneamente uma melhor formação, um aprofundamento do nosso amor e um testemunho mais claro do Evangelho”. 

Heraldo Lima

Jornalista de formação, possui intensa e longa experiência missionária. Seu coração está na evangelização!

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